Li uma notícia horrenda sobre uma menina de 16 anos que espancou o SEGUNDO filho até a morte, no município de Oriximiná, no oeste Paraense.
Não vou contar como foi o ocorrido, vou me focar em outra discussão.
Casos como esse são de grande complexidade, pois a questão não é apenas culpar a garota, mas o que leva alguém a cometer tal atrocidade.
Há meu ver, não que eu queira dizer que a garota não deva ser julgada pelo crime que cometeu ou que tirem o corpo dela fora, mas acredito que uma investigação do histórico de vida dessa pessoa, pode dar uma resposta concisa diante dos motivos que a levaram a matar o próprio filho, de maneira violenta, ainda por cima.
Mas e depois?
O depois, há meu ver, é levar disso algo para se refletir: a educação é ou não é um fator crucial para o desenvolvimento do bom-senso no ser humano?
Várias questões nos levam a refletir sobre o assunto:
Será que ela foi bem educada pelos pais?
Será que ela foi bem educada pela tia, que morava com ela?
Será que ela recebeu uma boa educação na escola?
Será que não teria sido necessária uma educação sexual, com o intuíto de não vermos por aí adolescentes grávidas?
Será que as escolas, tanto públicas quanto particulares, estão se esforçando pela educação dos jovens, afim de não haver repercussões negativas que afetam a sociedade, vinda desses jovens?
Será que os rumos tomados pela educação tradicional, estão tendo relevâncias concretas na atualidade?
Tudo isso nos leva a pensar sobre como a sociedade decide os rumos dos jovens que nela crescem. A preocupação deve vir desde agora, já que esses mesmos jovens se tornarão adultos, e terão parcela maior de responsabilidade diante das decisões que entornam o futuro.
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